O Deus Grego e o Castelhano.
Ao elevar os olhos para os céus
Intriga-me as cores e o brilho anil
Funil matizado em cristais e véus...
E um tabaréu se compara ao rei mil!
O sol tem brilho que ilumina só
Ó pobre latino, lua que morre!
Um drogado por bola e pelo pó
Sem tino, ronda uma tumba que corre.
Um castelhano pobre, doentio
Vil, tinge um belo diamante negro
Com larvas asquerosas e sem brio.
Os brasileiros e os povos do mundo
Não comparam o brilho do deus Grego
C’um pobre mortal, do abissal profundo.
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 18/06/2010
Alterado em 01/02/2011
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