Ubirajara Sá
"Três âncoras deixou Deus ao homem: o amor da pátria, o amor da liberdade, o amor da verdade."
Textos
Sordade Munta
Mandei selá meu cavalo,
Na horinha de viajá
Da arruda tirei um talo
Pro mode de não tê azá!
Arriba, nessa istrada
Tem caipora invejoso
Pulano sem fazê nada,
Pois sou muito ardiloso...
Vô passá bem divagarinho
Pro mode de ele não me vê
Vou buscá meu bucadinho
De muié pra num isquecê!
Tô sozinho no mato grande
Há munto qui nun vejo ela
Foi simbora pra bem longe
Cum medo pur ser donzela...
Mas hoje qui tenhu certeza
Di que somo munto iguá
Vô me pô cum toda distreza
Minha vontade é de cazá!
Mas se a minina nun quizé
Eu vô pescá na bera do rio
Pega pexe de puçá e jereré
E isperá qui ela sinta o frio;
Frio de moça fea injeitada
Qui home nenhum qué oiá
Só prá eu vortá pela istrada
Cum minha donzela no borná!
Mandei selá meu cavalo,
Na horinha de viajá
Da arruda tirei um talo
Pro mode de não tê azá!
Arriba, nessa istrada
Tem caipora invejoso
Pulano sem fazê nada,
Pois sou muito ardiloso...
Vô passá bem divagarinho
Pro mode de ele não me vê
Vou buscá meu bucadinho
De muié pra num isquecê!
Tô sozinho no mato grande
Há munto qui nun vejo ela
Foi simbora pra bem longe
Cum medo pur ser donzela...
Mas hoje qui tenhu certeza
Di que somo munto iguá
Vô me pô cum toda distreza
Minha vontade é de cazá!
Mas se a minina nun quizé
Eu vô pescá na bera do rio
Pega pexe de puçá e jereré
E isperá qui ela sinta o frio;
Frio de moça fea injeitada
Qui home nenhum qué oiá
Só prá eu vortá pela istrada
Cum minha donzela no borná!
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 26/09/2015
Alterado em 26/09/2015
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